11:11

eu vou comer uma pão com manteiga; tomar uma coca cola, depois chupar um frumelo.
eu vou me despir, como quem se despe pela primeira vez, deixando o cabelo meio solto, e as mãos afrouxadas.
eu vou abrir a janela, empurrar as cortinas e fechá-las, talvez deixe uma fenda aberta - mas só pra alimentar a vontade de quem tem.

PATÉTICO

maquiavélico, comendo meu nome em cada canto, em cada borda.

...se ousar declar-te vitima insana de teus próprios desejos...

LIBERTÁRIA

na verdade, o enterro do que poderia vir, foi ali.
entre a verdade e as meias.
por que nada mais é capaz de virar real.
talvez se houvesse uma claridade insana, um desejo por ser talvez,
ou quem sabe um...masoquista utópico.
eu cansei de labirintos extensos.
ligações coerentes.

O SENSO COMUM...

MON INVITATION À BLASÉ

trivial. nada de necessidades more.
alívia o que infinitamente é inviável de ser curado.
despeje suas mãos ácidas sobre o seio, e o perfume da branca mãe sádica.
tudo se torna tão natural.
as falas falácias de um engordurante escorregadio e perturbador.
perturbam meu sono.
coçam minh'alma.
minha blusa levanta e cái.
problemas cardíacos que surgem.
tudo cái atrás de você - homem de sorte.
o mundo desmorona, amedronta...mas ainda vendem isqueiros.
aqui escurece antes do entardecer...

RESSACA

boca seca novamente.
eu saio á rua, como quem vai ao circo.
o prumo descontrolado, prende, e pende á lados extravagantes...
com adornos intáctos, e estratégicamente absurdos.
[...]
como uma mosca que sentou em minha sopa.
tomo a sopa.
[...]
é claro que hoje el púrpuro, se torna meio cinza,
e a ressaca não nos faz encarar com grande imensidão.
talvez amanhã dê praia.
...é que eu me engano facilmente...

amigo, você tem algum problema?

há outros escapismos por aí...

toma um porre, se masturbe, vire gay,
procure filosofias de vida, vá ler, descola uns tocs,
tem a morfina, o prozac, as facas afiadas, os jogos proíbidos...
[...]
mas, me deixa!

AO MÉXICO?

entre pés, por entre mãos
a decadência do sistema livre de meus desejos sempre tempestuosa.
eu não tenho mãos pra chegar em tantas feridas,
mas eu não tenho pés pra chegar em tantos lugares.
suponho de deveríamos ir ao méxico,
sobotar um terceiro pulmão.
suponho que você tenha a mente aberta.
espero que você suporte o fato de qualquer esforço ser inútil.
ignore as formas pagãs de pensamentos dogmáticos.
[...]
eu brindo á sua casualidade conformável,
ao ermo das imperfeições divinas,
ah, e como brindo.
ah, e como, e bebo.

LEÃO

pirotecnia avançada.
várias formas de abstração.
impestuoso e corrosivo, meu estômago clama por um defeito vã, ou qualquer claridade maléfica, vista de cima, num platô superior.
lentamente me levando, sento nomavamente - não me manterei afim.
a finco, de que sou uma jovem senhora finjidora, sagaz, e tetricamente hipócrita,
e sem prumo.

É, E DAÍ.

o quão patético pode ser.
todas as velas caladas, entre-postas á tudo aquilo quanto fora, um dia, casualidade.
eu não consigo me expressar.
agora sangro, agora calo, então escrevo.
por mais que a moldura esteja limpa e clara, é tecnicamente impenetrável, devido ás crostas de outras tentativas frustradas de prendê-la.
e daí?
é, e daí.
não sei...
chega de questões com dificuldades more.
engula e faça-a descer.
verbalizo em alto e bom tom, afim de fazer parecer um tanto quanto real.

ANATHEMA - DOWNLOAD

SÉPIA.

'várias mãos abrandando o desejo da pseudo-culpa, ou talvez da falta de modéstia.'

não, eu não posso mais ouvir os contrastes físicos e psicológios estirados á minha frente.
por que algumas palavras não são TODAS as palavras...
eu peço que ouça, o que vejo - solta no ar.
eu já não sei andar nas calçadas, e nem sei se quero mais...
faz tanto tempo, eu nem espero que volte - eu nem faço questão das respostas...
mas eu ainda estou aqui.
faça algum sinal, cativando meu interior.
hemorragia sinestésia, controversia falácia, duas maçãs e apenas um dente.
mas faz tanto tempo assim?
quinze prás três.
e nenhuma fumaça no ar.
de repente o muro se desfaz, a única coisa que sobram são os restos.
...e eu vou me alimentar.
e tudo passa pelos dedos anelares - o tão grande desejo de serem completamente preenchidos.
talvez eu nunca quissese de verdade, ou só por estar emprestado...
mas eu vou me alimentando de restos - sagrados - e velados.
'eu acho o único pão - no saco mofado.'
eu me alimento.
[...]
eu vou me alimentar.

CAFÉ

só se alguém te tocar
só que alguém te toque.
desenlace perfeito, totalmente ingênuo.
eu nem quero mais meu copo, eu saio assim, como quem não quer mais nada daquele antro chamado de lar...
...mas só se alguém me tocar, e só se você me der o toque...
suas cinzas, seus dias púrpurios e meio primaveris,
minhas tardes e seus cadáveris meio esverdeados - já não estamos mais no clima tumultuado da geração normal...
patéticamente normal.
'quando chuver, e alguma gota de lágrima queimar a ponta do meu nariz, e estratégicamente seu antebraço' - vamos tomar um café.
'assim, simultanêamente'
fingindo patéticamente o imprevisto da fatalidade, por que estará escrito.
'não mensiono o arcoíris por que acho colorido ao extremo'
...mas nós vamos ver o pôr do sol, se ele conseguir chegar a tempo de não se perder...

eu sou bobinha e quero a anneke no gathering de novo.

ah vai, eu nunca quis comentar sobre a saída ( choros e mais choros ) da anneke, do The gathering.
eu gosto do agua de annique, óbviu anneke está lá, e não só por isso, as letras são...meia boca, mas a sonoridade e a simpatia da música, e óbviu a anneke, levantam qualquer difunto.
agora, o que pra mim é praticamente intragável é a 'silje' (vocalista atual - TG) - não é ser do contra, nem é ser fã enlouquecida de anneke, apesar de fazer juz á mim, mas é que...sei lá, perde a graça - tanto a anneke no AdA, quando a silje no TG. metade metade...
poxa, na boa, só a anneke sabia cantar leaves e te fazer arrepiar...era um vômito bom, sacou?
aquilo era arrancado dela e trasnferido pra nós, ainda ferido e ardente...
búa pra mim, que sou sentimental e fiquei sem a potência sentimental de anneke - que agora faz musiquinhas pra pós-passionais - ah, assim não dá, assim não pode!
é que ouvir as novas músicas do AdA e perceber que são meio mornas, me deixam com a sensação de que ficamos orfãos...
búa pra nós...rs.

PS: fiz esse post, em respeito aos que gostam da nova onda tépida do The Gathering, e por que eu ouvi as novas músicas do Agua de Annique; ai me deu vontade de falar...por que: EU NAÕ ESTOU GOSTANDO, será que sou do contra?

PUTREFAÇÃO DO MEU DENTE

frieira do meu pé esquerdo, em dezembro - aguardem!!

il me boive ?

eu devia deixa-te queito.
morto, enterrado no ínfimo e peculiar coração indigesto.
a música do silêncio me encanta, então eu choro a mesma sinfonia passada.
nós respiramos o mesmo ar, que não sai de mim pra você, e nem de você pra mim.
deixe-me saber de tua existência?
preto e cinza eram as cores do céu...
'mas que paleta de cores você tem'
é só o ar que me importa, é só o ar que possa chegar a algum lugar...
esse olhar vassalo, passional - não quero mais cuidar...
deixe-me sentar em teu colo,
eu gosto de balanços...
a última gota da água cai em meu copo

cristalina, pura, incolor e inodora

'somos da cheiração dos poetas de quina'

temos alguma credibilidade aqui?

CAROLINE? É, TALVEZ.

vissicitudes de um tempo clássico e pueril.
eu sempre soube que o toldo verde-limão estava meio sujo, mas nem me importava - ele me protegia oras!
eu nunca gostei de escovar os dentes depois de comer - mas ele sempre de mau-humor: vai lá, escova, por que nós estamos atrasados...
eu despejava minhas juras, vomitando pelo caminho inverso.
ah, mas tudo bem, pensava eu, amanhã é terça-feira, e não é agosto.
eu sempre tive quedas, desmaios e abalos sísmicos por posses imediativas desprezadas do platô universal - era meu, era meu e ninguém da tv tinha igual...
minha cama balançava de maneira pura, e era tudo filmado de cima, como se eu fosse publicar em algum lugar.
sem senso algum, e nem podia ter.
agora eu imagino sua dor, por que você disse que era tanto - mas não era o suficiente - mas imagino que o tanto, deva ser de muito.
eu já nem sei mais o que falo, é sério; hoje eu sonhei com você, eu pedia mais um abraço apertado, e pedia pra entrar na sua conchinha suicida...você apenas deixou entre-aberta, eu imagino que deva ter doído, mas confesso...eu nem penso em você, eu não posso e nem devo.
meu disco arranhado na faixa 7 - meu black n 1.
eu vou dar teu nome pra minha nova erva, é sério - eu vou tragar fundo, eu vou te deixar em meus pulmões - é brega cara, mas é...deixa eu ser...deixa?!
eu lembro de você: 'tráz mais uma caixa de sarcasmo' - essa eu já coloquei no quarto.
'pega aquela ali, que é amor...e deixa no corredor...deixa ela no canto, debaixo do porta-retrato...'
é, eu começo com metáforas indiscretas, mania compulsiva de pôr acento em tudo, e quando eu acendo ou apago a luz eu não moro mais em mim, e nem aqui...
'você não me vê, por que eu não moro mais aqui' - você entende? você entende agora?
'você não me vê por que eu não tenho muita coisa a dizer' - e aí, eu fui clara o suficiente pra você?
e isso não foi um sarcasmo cósmico e ultra uterino.
você me pediu pra escovar os dentes cedo de mais...

nesse platô lateral ela vai vivendo...

vivênciando suas personagens passionais e irritantemente delinquentes.
ela se vira da cama, sobe em outros caras sobre o mesmo platô central
ela não se acha com muita facilidade...
por que ela não vem pra cá?
é que essa meia luz a deixa um pouco tonta, e meus tocs não a deixam durmir como uma casta-semi-virgem...
eu apago e desapego com uma facilidade não tão grande assim.
o senso comum não é visitado frequentemente, não servem nem pra serem incomuns...
eu vou deixar a janela aberta,
ela pode voltar de qualquer jeito, a qualquer hora.
se ela foi, não deve estar mais lá...
e eu não consigo mais durmir, ela não entra mais em cena...

ônibus lotado
o cheiro das velhas, meio adocicado me irritava - dos trabalhadores ainda mais.
abafado, os vidros fechados - eles tinham medo dos pequenos pingos ressecados da chuva.
e que medo.
estava rindo sozinha, ao pensar que nada tem sentido.
eu era a galinha ciscando, numa tarde fedorenta.
mas tudo bem, eu sou desapegada, eu vou me esquecer - eu faço questão.
eu minto ás vezes, mas são como idéias ainda pré-concebidas, entende?
me entende?
eu estava em pé, com bolsa e guarda-chuva nas mãos, a outra tentando me equilibrar em cada curva - eu estava sóbria...
tinha um pré-adolescente safadinho, coitado - minha blusa é trasparente? será que ele me imagina sem? devia ser genético, seu pai era um tanto quanto 'observador'
deixa pra lá...
meu amigo teobaldo ama as amarras soltas.

'um amigo com necessidade é um amigo de verdade
um amigo que irá te provocar é melhor'

ele tem covinhas? uma vez eu vi no jô, um cara falando sobre sentimentos e a face - covinhas: sinal de carência.
se eu tenho?
sim, duas, não profundas - na verdade são rugas - não são covas...
mas isso não importa, por que vagou um lugar - não acredito que vou poder sentar solitariamente ali no fundo - abrir a janela...

SIM, MUDARAM AS ESTAÇÕES.

eu odeio quem me olha assim, como se tivesse com fome - da f ruta - maça resácea, doce.
por que era tão fácil, era só você pedir: posso te olhar?
a excitação nem tomou forma, só por que era 'legal' e tecnicamente 'perfeito'.
há, escapismo de pedra.
tocando raul, eu permiti nem escutar...
'você cantava baixinho' - nem me lembro; na verdade eu não me lembro.
eu vou fazer um filme, e vou te colocar lá - não como perfeito, nem como bandidinho - apenas como meu-alguém.
a estação passou.
passou.
viva la vida!
eu desejo-te sorte.
eu desejo-outros.
outro.
ele.
é.
'estamos indo de volta pra casa'

yeah baby, RUN.

ME DEIXA DIZER.

claro, é passível de julgamento.
mas foda-se, eu quero estar lá, naquele lugar, falando bobagens e cuspindo alcóol.
vou dar meu monólogo clássico, e você vai pacientemente me ouvir...
como todas aquelas vezes.
só pra despejar o que eu não ouso me contar.
'me conte um segredo meu - só pra eu estar mais perto de mim.'
boicotando a masculinidade - eu adoro sua falta.
na verdade eu consigo entender - nós somos aquilo que nos criamos, nossas bases de areia...
meu tipo, meu número...
fica claro agora do 'por que era tão apertado'
da causa: 'não me solte, você será eu amanhã.'

UM QUASE ASSIM, MARÇO.

eu não me preocupava com as horas, que iam passando lentamente por março.
acho que nem você.
só por que era diferente, só por que era o oposto convexo.
eu sabia que tinha que dissecar, mas nem me importava.
mudava de cor e me enfeitava, feito alguma coisa que me falha á memória.
era válido, por que era a passagem
era válido, por que era o ritual.
era válido por que eu queria que perdesse,
me perdesse.
só eu - e você.
eu, coberta por um tnt escuro - sem os véus clássicos do romantismo pagão.
eu ria, por que você me dizia coisas insípidas, só lidas...
eu rio, por que você despeja em vão.
eu tenho que ser clara agora, mas eu não consigo, por que nunca estive em frente á bruma.
talvez março não deveria ter acabado.
talvez deveríamos ter nós deixado acabar em março.
nada daquilo tomou forma. nada depois concretizou.
você ama o pecado e não o pecador.
talvez minha paleta de cores saia do convencional,
não uso tons pastéis.
não chegamos a primavera...
deixo-me livre, ás tardes de terça.

'ESSA NOITE QUERO DURMIR ONDE VOCÊ DORME'
acabei de ler, lendo em voz alta para a minha 'esperanza'.
uau.
sangrando palavras e castidade mórbida.
eu vi o jack e sua tristessa.
eu sou o jack e sua tristessa.

'E finjo quase deliberadamente ser o americano confuso[...]Olhe, eu ainda vou salvá-la...'

Dryad Of The Woods - PoS
eu ainda escrevo ao som de:

MEIA DOSE?

foi o que eu te disse: eu nunca conseguirei tirar de alguém aquilo que ele doou tão amorosamente á ela.
foi lindo.
uma mentira clássica de nosso tempo.
e eu aposto que ele sustentará por muitas primaveras aquela mentira sincera...

'o que me deixa pior é conseguir arrancar a verdade temporária, só isso.
temporariamente meu - TEMPORARIAMENTE.'

'somos mais humanos do que gostaríamos de ser...'

FACADAS Á PARTE

eu me sai bem. procure as mães. procure as putas - e tudo estará bem...(também)

EU TE ABORTO.

o cara do meu lado cheirava a barata.
era um hippie sujo e velho, tinha uma tatuagem no meio da coxa - velha e meio esverdeada.
ele podia ser teu pai - tão parecido com seus ideias - é claro antes do aborto dos mesmos...
a propósito a tatuagem era de um cogumelo.
a música tem uma sinestesia patética, um progressivo qualquer, aí eu lembro que você fumou a última vez comigo - e com ele.
eu pensei: ele estava lá, dentro dela, e ela comigo e com ele...
você foi tão irresponsável.
com ele, com você, comigo.
o feto é fato.
[...]eu faço silêncio por ele essa noite.

ESSE TAL DE BLUES.

[...]

ela senta em direção á arvore calejada.
copo de plástico, e um 'noise' na cabeça...
dias e dias despejando suas intimidades num estranho barbudo de calças tecnicamente apertadas.
ela até que gostava - de perto era quase real.
tantas vezes ao chão - ela virava cinza de seu cigarro de palha.
delicadamente á boca - nuca 'e sua mente não.'
'eu sou fruta mordida, baby'- ele dizia.
seus acordes eram todos cheios de sufocamento paradoxal - por que ali realmente não continha nada...
'você está até está sangrando baby?'...e é por vontade própria.
então ela se apegava 'á seu blues' - do seu modo - 'pra achar você'- em algum lugar.
'baby, eu vou te levar até mim...'
na encruzilhada, sentada, em direção a árvore mais morta e calejada.
ela sorri, por que alguém encheu seu copo, de plástico, um blues na cabeça...
ela dirije de volta pra você...

COM VODKA, POR FAVOR.

não que não aceite puro...

*preciso de alguma coisa que me sustente mais que eu...
cimento, carolina.
* jura? v...você acha? - me deixaria meio sem movimentos momentâneos.
ainda sobrou aquela garrafa de scott?
* não, ele levou embora - com suas mãos - ah suas mãos...
cimento.
*eu vou perder a capacidade lógica, psicológica e...traga o cimento, por favor!

'CHAVE DA FENDA'

eu preciso dissecar todas as formas de abismos existêntes ate agora.
seu hálito passando de você pra mim, até chegar ao teu cabelo.
eu falava compulsivamente sobre coisas que nem me lembro, e jamais tiveram importância.
eu falava, só pra você me achar nas reticências secretas, que já não eram mais tão secretas assim...
'um dia eu te mostro' -
as mãos são o espelho da sagacidade vã.
'eu chegava mais perto só pra poder ver você se afastar'
e eu estou lá desde então...

::

[...]pesadelos adornando a mente oposta ao espelho convexo lateral de sua cama retangular - ela pensa: é ele.

#bêbadas não andam de salto

'sabe o que é isso?

É PRA TE PISAR MELHOR, AMIGO!'

diz dois, que comprará um scarpin vermelho-sangue, luxuoso e caro
( espero que você não me leia. )
quero ter-te, entreter-te...penetrar-te com meu salto agulha, doze centímetros.
sou el macho, minha fêmea corrosiva e fiel.
sempre voltando ao ponto de chegada.
eu vou me equilibrando no tapete-humano.
sobriedade é meu forte. não bebo. não fumo.
só uso a droga...
você
vai voltar pra calçada?

amor - METAL DO MAL.

o amor é meio corrosivo né?
o amor é uma 'ferrugem'
menos o platônico - (que não é liberado p/ oxigênio.)
ÃÃ - pescou?? n...não?

é foi péssima...
:)

.

ela traga, aglutinando toda atmosfera ao redor, solta - vaporozamente em minha direção.
como se quisesse soltar o peso por ter aguentado tanto.
ela segura a seda tão delicadamente; seus lábios não são grossos, porém volúptuosos, eu diria.
eu vejo que ele a observa.
olhos rasgados, metade do esmalte e cabelos negros.
ela bebe, como se bebesse o amor primitivo, o único.
então ele olha pra ela que olha pra mim - que capturo o chão.
ele inala o ambiente, ela transpira desejos, eu estou tão cansada...

Minhas palavras pela primeira vez se tornaram INÚTEIS.
Não sei o que eu posso fazer entre...milhas de DESCONTENTAMENTO.
E então tudo se torna TURVO, e eu me torno apenas um ESBOÇO, parte intensa de todo o que fora deixado pra trás.
PLANO DE FUNDO para as novas descobertas e experiências...

Isso doí.

EU NÃO SOU OSTRA!

né?!
eu realmente queria dizer que, eu senti uma pontada, 'daquilo que eles chamam de ciúmes' e que eu convincentemente chamo de 'zelo', mas eu não vou dizer; por que seria muito, sair do meu pedestal, dessa minha cara de paisagem, do alto de minha torre de marfim...vou dizer não...
vou guardar pra mim, sorrir, durmir, e matar o travesseiro!!!

PUTAQUEPARIUOOOOOO

HOJE NÃO É DIA DE MARIA.

hoje é dia primeiro, teoricamente...eu, deveria estar feliz, não é?
é, estou tentando achar uma maneira rápida para me agarrar a setembro...
e...não consigo.
hoje é dia primeiro, dia de pagamento que sempre chega no dia três.
hoje é dia primeiro, o primeiro dia sem ele - isso é lógico - deveria ( e por que , não? ) e estou - cinematograficamente - me debulhando em lágrimas.
hoje é dia primeiro, faltam ** dias pro dia 1 de janeiro - isso é excitante! - e me lembra que sou péssima em matemática.
hoje é dia primeiro, porra!
[...] e daí?
eu vou continuar com as minhas maluquices crônicas, minha paixão platônica-declarada, minha coca-cola sem gás e durmindo num quarto libidinoso.
é, viva setembro!

DOIS DEDOS DE SOFRIMENTO - INÚMERAS GARRAFAS

olho do furação.
pupila dilatada.
'eu sinto o vento balançar a última folha da ávore central.
então eu vejo os olhos, e peço desculpas...
eu andei falhando.
eu posso imaginar seus delicados braços transpassando o sofá amarelo-limão
ela mostra com as mãos: destreza
e então sobe a legenda...
eu não aprendi a contar
inúmeros erros íngrimes.
eu só quero travar sua língua...
pegar minha bolsa
e me trancar pelo lado de fora.'
mais um copo meio vazio, e ela não vai a fundo - sempre dois dedos de vodka.
'[...] e não há um por que, só não vou além do que não posso ir - por que não posso ir.'

HOJE NÃO É TERÇA.

foi o relógio.
ele subverteu a passagem do tempo.
minhas dores de cabeça, homeopatizando minhas dores juvenis, sacaneando minha coragem e minha honra; destruindo uma imagem que nunca esteve ali.
você errou em me dar os pés.
me entreguei á teus sapatos largos, com dimensões maiores, mais macios que os meus...
sua coragem barrava meu medo.
sua coragem barrava minha coragem.
eu nunca cresci.
me balence mais uma vez, e me conduza ás cegas.
'como cheguei aqui?'
[seus méritos confundidos aos meus]
'quem sou eu aqui?'
é preciso soltar para que eu volte.
'meu lar é aqui?'
o barco está em desequilíbrio.
[ela afunda com uma destreza sagáz.]
'é preciso doar para receber...MAIS.'

E...SE SOBRAR MORFINA?

tocava legião, o sol batendo no vidro fumê dava uma sensação de impotência - silêncio absoluto, quase mórbido. ela estava jogada no banco de trás, balançava os olhos como quem sente o som mas não entende a música - era quase lamentavel, e era tão invejável...
o silêncio foi quebrado quando alguém me perguntou: á direita?
'sim, a direita' - mas não tirava os ollhos dela.
e...se sobrar alguma morfina?
doses diárias de felicidade e lânguidez momentânea.
teriam de ser incrivelmente calculadas, doses.
e fui me entregando a uma lânguides quase que osmótica...
o sol refletia a sujeira do vidro, ao fundo eu, me olhando - tentando achar um motivo que não me desconcetrace, que não me desconectasse - era eu.
e por onde eu tinha ido? e por onde eu tinha andado?
tinha sardas e estava mais queimada; tinha raiva e meus cabelos estavam grandes; tinham amor mas não queria ser amada...
oh, sim - eu.
êxtase - profano - incrível.
há de sobrar, há de sobrar...
fui interrompida pela inércia, pelo fechamento brusco de um carro cinza quatro portas, de som alto e com três homens bêbados.
e ela ainda estava incrível, sem nenhuma emoção, com as mãos leves, a boca entre-aberta e uma incrível face macilenta de prazer.

DESCONHECIDO ÍNTIMO!

Bamboleo, bambolea

Porque mi vida, yo la prefiero vivir asi
Bamboleo, bambolea
Porque mi vida, yo la prefiero vivir asi

hey, por onde e andei? rsrsrs!!

MEDO=DELÍRIO?=CLARRRRRO!

bah + bahomo = já era.
medo: NÃO MAAAGINA.
meu taco tem sido muito bem polido, tem ficado meio escorregadio, mas nada que uma boa dose giz não resolva...
onde eu pus o giz? dells...

ALMOST PURE.[2]

por favor, faça seus planos, pense em tudo - que dará errado - só por que somos mortais e completamente tolos, só pense, só pense em como poderia ter sido. e então aumentaremos o compasso, descompassadamente; por que é assim que somos, quando a feira da vaidade nos bate á porta.
entre, eu convido - mas eu posso entrar - você sussura. hipócrita, eu sou.
desejando que todas as peças sejam dispersas.
'que sejam tiradas com a mão direita, eu peço - então você escolhe por onde começar.'
pense assim...
enquanto subimos a ladeira da rua em frente á casa de sua avó, nossas pernas se cansam - nem chegamos a metade...
você consegue ir tão longe quanto ele?
íngrime lácrimas castas e soberbas...suba até onde ele me levou.


'disperse em mim cada gota do suor talhado...'

por que toda vez que eu escutar opeth eu vou chorar de rir.
num cabaret, tocando 'miranda sex garden' e a babaca se mijando de rir...
é uma comédia total...
você não se lembra do que toca, você nem sabe o que toca, mas se lembra que colocou pra tocar!
rs.

'graças ao bom senhor, eu sou uma pessoa de rítimos compassados'

A OUTRA ( por cinco minutos )

[...]eu poderia sentar, relaxar; beber um leite e tragar - compulsivamente.
eu poderia ter ido lá, 'explorado o ambiente'; poderia ter invadido mais a mim e a você, é...eu poderia. teria sido meio...óbviu, talvez por isso eu não o fiz.
eu sei, me perdi - não...talvez não me ache em ti. desculpa amigo!
mas talvez eu poderia ter tentado não ser coisa alguma...teria sido - com certeza - uma boa estratégia!
[...]
mas aí...não seria EU.

ALMOST PURE.

obsessão por compulsão causada por fatores extremos e carnais.
mistura de peles finas e sabor adocicado com degradação daquilo que eles chamam de vergonha.
impotente mediocridade que invade a janela terça de manhã.
...e nós levantamos pra correr ás 6:20 da matina.
bom dia!

♪ Do lado de dentro. ♫

[...] o limite deve ficar entre o estômago e o diafragma -
[...] no mais - cheguei no limite.

Primavera passada ( mofada e embolorada )

'sonho magro, tipo leite light quando se está acima do peso.cama fofa, do tipo que se pede quando se está cansado, depois de um dia frio, de uma jornada cansativa, de um soninho gostoso...

casaco flanelado e quentinho. meia pros pés gelado. colírio. coca-cola. manteiga derretida. bolo de fubá com chocolate.
ir pro cinema de pijama e durmir com seu prório edredon...
...e nem estou pedindo de mais
eu acho é que:
andam (me) querendo de menos.'

ABRACACETE!

tem um copo em cima da mesa, de refrigereco, nessas horas eu queria fazer mágica; simples e clara: 'transforme esse copo de guaraná antartica num wisky vagabundo' - o poder nas mãos de quem realmente sabe o que quer!!

essa música do radiohead - 'LUCKY' - me faz lembrar outra música, que na verdade não sei qual é, aggh saco!
acho que é alguma música do silverchair, do diorama...como é ruim não possuir memória!
uma atmosfera boa nos primeiros 50 segundos de música...nem tudo é perfeito...
abracadabra!!!!
nem minha 'magiquinha'

você

nunca fora cortada - sempre com a faca e o queijo nas mãos.
fora, só dentro do sutiã.
sua boca carmim, suas roupas dolce & gabbana e seu cabelo terrivelmente bem esticado contrastando com a cor de sua pele - branco falso.
achei 50 centavos na rodoviária - devolvi - pois pensei na falta; ela me doou suas roupas - pois pensou na 'falta de espaço' de seu armário, tabaco barroco.
meu dinheiro é fêmea;
fêmea - tentando ser - fêmea; no cio.
[...]
macho á porta...
meu cigarro de palha desce arranhando
a tosse te faz sentir viva...
acompanha pelo meio-fio?
ovo frito, doses de piracaia e vapor d'água pra 'desamassar' nossa roupa amassada da noite anterior...
você me paga?
seus serviços são necessarimanete involuntários, menina...
escrava do conforto psicológio, da falta da tensão patriarcal
escrava do meu poder de controle, do incandescente tesão machista
só por que meus braços te apertam e te fazem suforcar - e cá entre nós - você subverte meus braços delicados de macho-fêmea num ponto sem nó
...não morra agora, eu te pago uma bebida!

100 cortes antes do dia seguinte
(parte I)

ela se distrai com som da caixa ao lado
[tum, tum - nem sente que alguém tenta lhe engolir.]
de manhã, antes de escovar seus dentes - com a nova pasta que sua tia comprará - deita de olhos abertos ao contrário, na cama; reza e então deseja o que lhe é proíbido.
'maçã, seus dentes cerrados - bico fino, traje solto - sorriso largo'
antes mesmo de pensar o que temia ter pensado, contrai a face - se ajoelha - pede perdão pela fome veroz e pecadora - pela gula do escárnio.
...nome do senhor é mensionado mais 55 vezes, antes de escovar seus dentes, 'limpar' sua boca, e purificar seus pensamentos...

Ando tão à flor da pele

Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer




Ando tão à flor da pele

Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...(2x)

Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido
Às vezes me preservo

Noutras, suicido!

Oh, sim!
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que não acredito
Mais em você
Eu não preciso
De muito dinheiro
Graças a Deus!
Mas vou tomar
Aquele velho navio
Aquele velho navio!

doiS

eu não sei mais o que-o-qual se encaixa na caixa vazia;
pares de sapato, ou meias?
luvas ou cachecois?
tudo posto em seu lugar;
todos os adjetivos foram gastos, desagastadamente, por mim - pra vocêS.
são duas bocas soprando o mesmo ar, para o mesmo lado.
me chamam de vento...
por que será?
entrepondo, e subestimando a capacidade do moço de bem
também, você me mostrou o caminho...
fingindo e contornando a egocentricidade do moço do bem
vou me calar, e podar - cortando ás rédeas da futura fé...

guerrear por paz é como transar por virgindade.

olha o climaaaaaaa!
amanhã tem telão da janis, meu amor, joplin.
-
sonhei com marcelo camelo, rsrs.
sério...
um dia posto aqui, como foi...

NA TERRA DO NUNCA?

eu nunca assimilei bem quem era michael jackson.
não conseguia acreditar que...o negro virara branco, leite, quase fantasma...
sei lá, era como se...não fosse a mesma pessoa, mas...até aí tudo bem.
eu acho que eu nunca realmente prestei atenção na bizarrice dele, tipo, realmente nas formas; por que quando se é acustumada a ver sempre, desde criança, aquilo torna completamente normal, quase que uma figura por sí só, um cara...o michael jackson.
quando você vai crescendo, e terrivelmente vai percebendo todas os absurdos do mundo, você para e pensa: quê isso?
por que quando se é criança você acha que a novela das 8 é as 8;
que o filme que a globo fala que é INÉDITO, realmente é inédito...
e que se o fantástico fala que há um chupa-cabra e um et de varginha á solta...você quer ficar trancada em casa e nunca mais sair!
você vai crescendo e desmistificando, decodificando...
até as coisas ficarem bem...sem graça...
tá, o cara foi um ícone, mega-shows, moonwalker, style - show-man
( minha tia aos meus 7,8 anos: 'ele usa 'modess' sem abas, por isso segura' )
sem contar, o que na minha opnião é o mais importante ( claro, não fui uma fã de música de michael...) ele foi um NEGRO, que possibilitou outros NEGROS sonharem; por mais que essa figura de 'negro' tenha sido um tanto quando...'branquiada' - 'velada'
os EUA são mega preconceituosos; década de 70 ainda, o cara fez milagre...virou até desenho animado...
UAU, eu vivi um pouco da era-jackson - vou poder contar aos meus filhos,
ham ham
'sim, eu era viva...'
rsrs
'sim sim, globo reporter foi especial com ele, é...'
patética!!
então...

descance em paz, jackson!

então...
quando se está entediada e não te nada pra fazer, você...tecnicamente liga a televisão...
certo?
certo...
e aí...tá passando jogo: Brasil X África do Sul
aí você pensa: putaquepáriuuu não sabia que tédio crescia!
tá, você assiste por que...seu controle remoto está perdido em alguma cidade do interior de são paulo, ou até mesmo perdido no nordeste brasileiro...enfim.
detalhe: você mal consegue ver a bola, por que tá tão ruim o canal, mas tão ruim...que os pixels são confundidos com bolas imaginárias...
pensamentos que surgem: 'caralho, sou pobre, quando vou poder comprar uma...parabólica? tenho que trabalhar...mas no quê, em quê...'
'meu deus...será meu óculos...preciso no oftalmo.'
'brigadeiro cairia bem...'
'laila se masturba muito, talvez seja a hora de arrumarmos um namorado pra ela...'
'cara, imagina...em 2014...quantas mulheres vão ficar grávidas de estrangeiros...
quantos filhos com pais ricos!
...quantos exames de DNA!'
eu acho que eu me viro no tédio cortante...

'tempo passado,
sendo rasgado em nossa frente,
zombando de nossas caras,
comendo nosso tempo...
massacrando nossos sonhos,
sufocando nossos instintos
costurando nosso futuro com a linha entreposta ao passado'

tempo que não vinha aqui;
e não por que não tivesse o que dizer, mas por que não sabia como.
meio brega, mas real...
imaginação cada vez mais em decadência: não consigo escrever!
mudanças de casa, mudanças de ares, coisas a mais e outras peças a menos...
tanta 'bagagem' - sem ao menos desarumar.
de quê vale um presente sem abrir?

Sorte de hoje: Trabalhe bastante para ser reconhecido por seus talentos

orkut como conselheiro para dias chuvosos...

não dá pra ouvir garbage assim,
de tarde quente, e sem um copo na frente,
nem que seja de leite...
quando é que vai começar a fazer frio hein? quando é que as pessoas vão começar a se encolher e fazer fogueiras corpóreas e inimagináveis.
quando é que 'energia' transitória vai chegar até aqui?

You pretend you're high
Pretend you're bored
You pretend you're anything
Just to be adored

JORIS DIRKS

achei músicas picadas do joris dirks, atual AGUA DE ANNIQUE. (que cá entre nós é simpatiquerrimo, cherozerrimo e foferrimo) sabia do trabalho paralelo dele, mas nem tinha noção de que era bom, até por que ele passa um imagem meio glam, meio emo...meio gay? (nada contra...) instrospecção, leveza e claridade.
BAIXAR AQUI

agua de annique sem anneke mas comigo...rsrs

IN CULT?

eu acho um saco essa parada de ter 'orkut' e não deixarem que visualizem seus recados e nem tuas fotos. que porra, que saco!
por que tem orkut então? - ((tô pensando))
dá licença eu espiar um pouquinho?
deixe-me ver pelo menos tuas marcações...
que droga isso é um saco...(bah)²
( e se tiver um álbum cult então...fufu )

vamos combinar que: NINGUÉM MERECE UM ÁLBUM CULT.
é um saco...
dos pseudo-cult's então: PIOR AINDA.
vamos lá jovens-galera-macacada-emos...
se libertem dos preceitos...vivam...e...deixe-me ver tuas fotos e/ou marcações (Y)
rsrs...

LES CHANSONS D'AMOUR

Resuminho mal feito:

Um casal tépido, resolve 'apimentar' a relação chamando uma integrante para formar um notório: triângulo. Após crises de ciumes bobas e durmidas apertadas em uma cama de viúvo, a 'namorada oficial' morre, deixando o rapáz triste e solitário.

Ele então se deprime, não vê tanta graça em seus prazeres...até encontrar um estudante adolescente que que não mudará suas visões sobre a vida, mas mudará por tempo (ou não), sua opção sexual.

É importante dizer que 'As canções do Amor', é um musical.
As músicas vão talhando todo o enredo do filme.
( porém, entretando...todavia, isso não quer dizer que os atores CANTEM. para um cantor, garrel é um ótimo ator.)
Parece estranho dizer isso, mas...o filme é bem divertido; Garrel soube bem nos conduzir ora com sarcasmos, ora com sua visão-melodramática sobre a vida.
Fica o não dito, pelo CANTADO.
Minha dica de filme para o final de semana tépido e chuvoso:
contra a monotonia: cante!
(fui corrompida pelo espírito gay do filme!)

'aime-moi moins, mais aime-moi longtemps'
Fique calma(o), não se 'exalte', durma bem...

XXY

Resuminho mal feito:
Casal muda-se para o Uruguai, para tentar esconder sua 'filha hermafrodita'. Óbviu rolam conflitos quanto a verdadeira escolha da 'garota', que pára de tomar rémedios que cortam o retardamento dos hormônios masculinos. Com a chegada de um casal de amigos e seu filho, a 'garota' se vê em meio a dúvidas e indagações.

Eu tenho certas quedas por filmes densos, por dramas ou assuntos delicados, com esse não foi diferente.
Temática é complicada, mas eles conseguiram fluir com tanta leveza, com tanto despreendimento de qualquer preconceito que o filme flui muito bem.
Não vou comentar quanto a história dos personagens nem detalha-los, por que não tenho paciência pra isso...eles são muito ambiguos, está tudo nas entre-linhas...
...foi o melhor final que ele poderia ter, cabe á você decidir isso ao não.
prolixamente falando...rsrs
O FILME É BOM; DELICADO, SENSÍVEL!
( vale ressaltar o filtro das paixões juvenis - o que é pecado, o que é paixão, o que é medo? )

'você toca comeu pinto?'
ela sempre esquece que me responder...
(caralho, eu tô pirando!)

DO PÓ AO PÓ

VAMOS COLOCAR MAIS SENTIMENTOS, DELIBERADAMENTE HUMANOS NISSO AQUI.
só um segundo, vou pegar a vodka.
(dois minutos e meio depois...)
ENTÃO, COMO EU IA DIZENDO...
TUDO ANDA MEIO MURCHO, MEIO TOSADO, MEIO HUMANO, MEIO RUIM, MEIO MORNO, MEIO QUARTA...
CHEGA!
[...]
SIM, ESSE PSEUDO-CASAL FELIZ E TÉTRICO ME IRRITA.
SIM PARA A SUA PERGUNTA NÃO FEITA, EU O ACHO INTERESSANTE.
NÃO, EU NÃO TENHO RAIVA DA CLASSE DOMINATE QUE LEVA AO SEIO CONCUMITANTE A VOLÚPIA DOS PRAZERES DO TATO...
CLARO!
EU SOU HIPÓCRITA...
ADORO MENTIRAS SINCERAS.
A PROPÓSITO AS TUAS DILACERAM NÃO SÓ MEU ESTÔMAGO...
ODEIO MEU CABELO CURTO, QUE NUM ATO DE LIMPEZA...FOI-SE, CAINDO AO MEU LADO, JUNTO A TEUS DETRITOS SÓLIDOS E AS RISADAS INFÂMES DA JOVEM DOLORIDA.
...ELE AINDA TENTA...NÃO VÊ QUE SOMOS QUASE A MESMA COISA...TALVEZ ELE ME ODEIE, TALVEZ ELE POSSA A VIR A ME AMAR.
EU NÃO SÓ ASCENDO, MAS EU NÃO TRAGO.
EU INCENDEIO MEUS PENSAMENTOS PENSANDO EM CASOS...ONDE SOMOS O QUE PROVAVELMENTE NÃO CHEGAREMOS...A SER.
EU, EU...AGRADEÇO POR VOCÊ PERSISTIR, EU SEI QUE VOCÊ PERCEBE, NÃO FUI EU QUEM TE DEIXOU ENTRAR DE VOLTA, FOI VOCÊ QUEM DEIXOU A PORTA ABERTA.
NÃO TÔ NEM AÍ SE VOCÊ ACHA QUE EU NÃO VOU VINGAR, EU SOU ANALFABETA, EU SOU DURA, EU SOU INEXPRESSIVA, EU SOU FEIA,MAS EU TENHO CARA DE NERD (eu passo várias ilusões), VOCÊ NÃO SAI NA FOTO COM O HOMEM DE FAMÍLIA POR QUE MEU CABELO ENCOBRIU METADE DO TEU ROSTO...FODA-SE VOCÊ!
EU TÔ CHEIA DAS TUAS LAMENTAÇÕES, PÁRA, CHEGA...VEM VAGAR COMIGO.
PARE DE SER TÃO 'MANUAL' SEJA REAL - SEJA HUMANA - VIVA - SINTA.
EU JÁ DISSE QUE SOU HIPÓCRITA, NÉ?
NÃO TENTE ME ACHAR...MAS SE ME ENCONTRAR LÁ NO FUNDO DE MIM...
ME ACORDE!

HAM, DEIXANDO OS SENTIMENTALISMOS BARATOS DE FORA...
ME TRÁS UMA DOS DE RUM, POR FAVOR?

CUIDADO!
é 'febre' por que as pessoas são hipocondríacas, só por isso, vivem inventando qualquer coisa pra 'morrer de paixão'.

falando nisso...
rsrs

www.twitter.com/pa_furada

Li um dia, não sei onde,
Que em todos os namorados
Uns amam muito, e os outros
Contentam-se em ser amados.

Fico a cismar pensativa
Neste mistério encantado…
Digo pra mim: de nós dois
Quem ama e quem é amado?…

DESEJO

Quero-te ao pé de mim na hora de morrer.
Quero, ao partir, levar-te, todo suavidade,
Ó doce olhar de sonho, ó vida dum viver
Amortalhado sempre à luz duma saudade!

Quero-te junto a mim quando o meu rosto branco
Se ungir da palidez sinistra do não ser,
E quero ainda, amor, no meu supremo arranco
Sentir junto ao meu seio teu coração bater!

Que seja a tua mão tão branda como a neve
Que feche o meu olhar numa carícia leve
Em doce perpassar de pétala de lis…

Que seja a tua boca rubra como o sangue
Que feche a minha boca, a minha boca exangue!…
………………………………………….
Ah, venha a morte já que eu morrerei feliz!…

eu olho pra cada frio que me aperta,
pra cada nota grave que há
por cima de nós.
então eu viajo através dela, por entre...
ELA.
não há problema.


mistificamos nossas partidas,
classificamos nossos desatres e
rotulamos nosso fracasso.
vem, coloque na mochila flutuante...
[...joga-lá ao mar,
e tudo fica fácil...]
seja meu poliéster!
[...]

Herbal Movement

The fabric softener of the mind
makes everything easy
and we slide down

Slide over, you

The fabric softener of the mind
makes everything lazy
and we dive down

Slide over, you

Take another little piece of my heart now, baby!

complexos.
esquemas tirados do ato de não cometer.
intensos.
planos de fundo que se contrastam com a dor do ator principal.
patéticamente imersos na qualidade de ser, não estar!
e daí, fodam-se as telas pintadas...
as cenas marcadas...os esboços traçados!
deixe-me ser mordida, e deixe-me morder!
...leve outro pedaço embrulhado no papel aluminío, ou traga meu tapeware de volta.
fique com as minhas sobras do dia seguinte...
me dê teus salgadinhos, teu brigadeiro, me dê teu bolo amanhecido.
'vamos viver o que há pra viver'
eu escapo de mim pra você -você escapa de você pra mim.

eu não quero ficar

mas não quero partir,
então
vem vagar comigo...
assopre a mordida de outro,
limpe dores e arranhões...
transite em estradas vazias,
trafegue sem ordem de saída.
deixe teus poemas sem acentos,
seus versos sem rima.
coloque um cinza,
e
me deixe seguir
no vazio que te enche!

She told me why
She told me lies
Always take care of this

I told her how
I've always stayed
Always waiting

For nothing

When I get out of here
When I leave you behind
I'll find that the years passed us by

And I can, see you
Running through the fields of sorrow
Yes I can, see you
Running through the fields of sorrow

When you get out of here
When you leave me behind
You'll find that the years passed us by

(( Opeth - Coil))

EGOÍSMO SINTÉTICO

Capa transversal.
deliberadamente fundada em suas coxas.
provisóriamente usada contra seu coração.
inegavelmente dolorosa.

BOLA 13
eu uso essa 'droga' por diversão;
por tédio, por paz de espítiro, por associação.
pra me sentir 'mais parte' menos inerte, pra ter inspiração.
pra ficar à vontade, longe dessa muvuca, da confusão.
meu escapismo predileto, falácio e incerto, sem nome, sem educação...

'eu quero que venha vencido
amanhecido,
usado - amassado.
eu quero que venha molhado

descosturado -

embolado.'

DIALÓGO INCONCLUSIVO
ela me diz: confiança não se compra!
eu te respondo: nem em carnê, a longo prazo?
ela me diz: não meu bem, eu fali!
eu te respondo: unh, sei, eita...mas...eu posso pagar com trabalho voluntário?
ela me diz: você me ajuda?
eu te respondo: O QUE VOCÊ ACHA?

-qual a diferença de uma cabra e de uma ovelha?-

nabouaamiga - vásefuder!!!

( cabraexpiatória )

A AUSÊNCIA DA FALTA QUE ME FAZIA
eu não vi nenhuma fagulha do teu ermo imediato.
na ausência era tú que me consolava.
tua lacuna foi preenchida com meus lamentos rápidos, e quase discretos.
eu sabia que seriam preenchidas novamente...
eu não me preocupei em dar-te assas.
eu não prorroguei tuas imaginações.
eu não julguei teus atos impensáveis de jovem acolhedor da dor e do amor.
eu não vi teus traços falhados,
eu não senti tua falta.
não choraminguei pelos cantos, eu não arranhei teus discos.
não proferi teus sentimentos com rancor...
eu não parei.
passei a amar-te na ausência.
a ausência da falta de que tú me fazia não me preenchia.
meu copo estava sempre meio vazio.
--
voe, mostre que sabes voar.
mostre teus encantos de volúpia...
--
eu não morri por você.
mas...
não corrompi o silêncio subversivo, ele estava lá!
você quis expulsar, você quis expulsar-me.

numa dose de paixão e tentação me anulastes.
...

no último minuto do gozo final
lembrastes de mim.

eu sou o Amor, o prazer, a trepidação, o antagonismo, o ódio, a lágrima, o tédio.
eu sou a doença, o vício, a droga.
eu sou a cura, a felicidade, a droga.
acorde meu bom moço,
acorde!
nós sabemos por que morremos dos nossos amores-platônicos-reais.
eu escapo, e tú me pega.
tú escapas e eu te pego.
nos encolhemos.
na fuga da dor.do amor.
sem culpa, sem compaixão.