quarta-feira, 2 de setembro de 2009

.

ela traga, aglutinando toda atmosfera ao redor, solta - vaporozamente em minha direção.
como se quisesse soltar o peso por ter aguentado tanto.
ela segura a seda tão delicadamente; seus lábios não são grossos, porém volúptuosos, eu diria.
eu vejo que ele a observa.
olhos rasgados, metade do esmalte e cabelos negros.
ela bebe, como se bebesse o amor primitivo, o único.
então ele olha pra ela que olha pra mim - que capturo o chão.
ele inala o ambiente, ela transpira desejos, eu estou tão cansada...

Nenhum comentário:

Postar um comentário