terça-feira, 1 de setembro de 2009

DOIS DEDOS DE SOFRIMENTO - INÚMERAS GARRAFAS

olho do furação.
pupila dilatada.
'eu sinto o vento balançar a última folha da ávore central.
então eu vejo os olhos, e peço desculpas...
eu andei falhando.
eu posso imaginar seus delicados braços transpassando o sofá amarelo-limão
ela mostra com as mãos: destreza
e então sobe a legenda...
eu não aprendi a contar
inúmeros erros íngrimes.
eu só quero travar sua língua...
pegar minha bolsa
e me trancar pelo lado de fora.'
mais um copo meio vazio, e ela não vai a fundo - sempre dois dedos de vodka.
'[...] e não há um por que, só não vou além do que não posso ir - por que não posso ir.'

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