sábado, 12 de setembro de 2009

ESSE TAL DE BLUES.


[...]

ela senta em direção á arvore calejada.
copo de plástico, e um 'noise' na cabeça...
dias e dias despejando suas intimidades num estranho barbudo de calças tecnicamente apertadas.
ela até que gostava - de perto era quase real.
tantas vezes ao chão - ela virava cinza de seu cigarro de palha.
delicadamente á boca - nuca 'e sua mente não.'
'eu sou fruta mordida, baby'- ele dizia.
seus acordes eram todos cheios de sufocamento paradoxal - por que ali realmente não continha nada...
'você está até está sangrando baby?'...e é por vontade própria.
então ela se apegava 'á seu blues' - do seu modo - 'pra achar você'- em algum lugar.
'baby, eu vou te levar até mim...'
na encruzilhada, sentada, em direção a árvore mais morta e calejada.
ela sorri, por que alguém encheu seu copo, de plástico, um blues na cabeça...
ela dirije de volta pra você...

4 comentários:

  1. saudades do meu cabelo...
    vontade de saber tocar e entender o blues.
    e eu espero te ver escrita noutros espaços ainda.
    temos um filme pra rodar..

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  2. guh...saudades do meu cabelo e do papai alceu valença...
    temos um filme sim, e rodamos quando?

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  3. he, eu acho q o alceu tb sente saudade de algum cabelo. inveja o morais moreira. a gente roda no primeiro vortex espaço-tempo, q q c acha?

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  4. espaço-tempo?
    alceu tá carequinha? poxa...
    vou plasmar o morais então...

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