domingo, 27 de setembro de 2009

SÉPIA.

'várias mãos abrandando o desejo da pseudo-culpa, ou talvez da falta de modéstia.'



não, eu não posso mais ouvir os contrastes físicos e psicológios estirados á minha frente.
por que algumas palavras não são TODAS as palavras...
eu peço que ouça, o que vejo - solta no ar.
eu já não sei andar nas calçadas, e nem sei se quero mais...
faz tanto tempo, eu nem espero que volte - eu nem faço questão das respostas...
mas eu ainda estou aqui.
faça algum sinal, cativando meu interior.
hemorragia sinestésia, controversia falácia, duas maçãs e apenas um dente.
mas faz tanto tempo assim?
quinze prás três.
e nenhuma fumaça no ar.
de repente o muro se desfaz, a única coisa que sobram são os restos.
...e eu vou me alimentar.
e tudo passa pelos dedos anelares - o tão grande desejo de serem completamente preenchidos.
talvez eu nunca quissese de verdade, ou só por estar emprestado...
mas eu vou me alimentando de restos - sagrados - e velados.
'eu acho o único pão - no saco mofado.'
eu me alimento.
[...]
eu vou me alimentar.

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