Divagações . . .

TRAGA SEU POÇO

onde eu encontro sua dor?
...qual é o poço fundo que te aperta?
eu, te disse que a projeção iria ser maior.
eu, te contei sobre meus segredos.
deixa eu encostar em suas crostas, deixa eu retirar a foligem que te cobre.
por entre a noite ele me confessa que já amou...
(noite a fora ele confessa que já me amou.)
eu te disse que a projeção iria ser maior...
você criticou todos meus segredos...
confuso e abstinênte.
você range os dentes a fim de me contorcer.
segure suas lágrimas, sua dor maior está voltando...
me circunde, me proteja, inspire a maldita fumaça...
estrada de chão que nós andamos descalços, merecendo os cacos entorpecidos.
eu, te contei sobre minhas histórias
eu, fingi ser aquilo que eu fui um dia
eu, sei que nada que você come chega onde eu chego...
vento, mão, trilhas fortes...
sopro, engole à seco.
inquietação, silêncio declamando os instintos.

prenda a respiração
prenda a fenda
prenda a falta
me engula...